sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Perdoe

Olhe, perdoe as loucuras, devaneios, manias, inseguranças e momentos em que eu ne transbordo.
Perdoe o caos que sou eu, essa equação que não tem explicação muito menos resultado exato.
Perdoe os traços falhos, as imperfeições e tudo aquilo que sempre poderia ser melhor.
Eu tento. Sempre. Ser melhor a cada dia, tentando me superar e seguir avante. Mas tem dias que o medo e a insegurança me vencem e eu padeço. Tem dias que eu tenho vontade de me trancar no quarto ou trancar meus humores, pois é como se um monte de vozes gritassem para ao mesmo tempo, com ordens totalmente diferentes.
Eu fico perdida nesse mar de indecisões, sentimentos. Às vezes eu só queria chorar baixinho e esperar as angústias passarem. Mas eu não posso. O máximo que eu posso e consigo fazer, eu faço. Eu venço cada pontada de medo, enfrento cada paranoia e subo mais um degrau em direção à minha superação.
Eu falo o que sinto, eu jorro hipérboles e sofro cada consequência, acumulando cada aprendizado, e vivendo intensamente, como se o mundo fosse terminar.

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