quarta-feira, 31 de julho de 2013


The sky is red tonight. Red like the tears my heart once spilled. Is the shy crying too?I bet it cries for the injustices in the world, for the sad scenes of destruction, for lost loves. It cries for each one of us, carrying our sadness and crying for all of us.
It cries until the water runs out and the clouds dissipate bit by bit. Because even the sky knows that the anguish and time pass, and the sun rises again.
 

sábado, 27 de julho de 2013

Olho para as estrelas

Olho para as estrelas
Mas elas não estão no céu hoje á noite
Nem em todas as noites
Desde que você partiu

Rio para não chorar
Escondo minhas tristezas
Atrás de alguns pares de dentes brancos
Que hoje estão amarelados e gastos

Meus olhos, aqueles olhos
Que você costumava dizer que eram portas abertas
Em vendavais negligentes
Já estão fechados, sem emoções

Olho para as estrelas
Mas elas não estão no céu hoje à noite
Nem em todas as noites
Desde que você partiu.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Reencontro-parte 2

Não sei o motivo, mas eu gosto. Gosto da situação, das surpresas da vida, da onde estou neste exato momento e de tudo que está acontecendo. Sei que reclamo pra caramba, mas no fundo eu gosto.

Olho ao meu redor. Gosto do minimalismo e dos pequenos toques que me fazem lembrar dele. Tudo ao meu redor me traz à tona um turbilhão de lembranças que parece-me o passado de volta no presente.

Sinceramente? Estou aproveitando cada minuto que posso. Porque isso me traz uma adrenalina, e estou vivendo estes momentos ao lado de uns maiores loucos que já conheci. Eu não quero perder tempo.

Vou até o guarda roupa e abro-o de leve. Pego uma de suas camisetas de banda, visto-a e volto para o sofá. Ele arregala um pouco os olhos quando me vê, mas sorri de modo provocador. Me serve cerveja e senta ao meu lado, ainda sorrindo. Seus olhos me analisam. De cima a baixo. Por fim, ele se aproxima e me dá um beijo. Diz que a combinação está perfeita; cabelo despenteado e usando apenas camiseta confortável.

Adoro como me olha com esses olhos castanhos claros que mudam de cor no sol para duas esmeraldas. Adoro o jeito de como fala, o timbre de sua voz e da sua risada rouca. Adoro sua barba fazendo cócegas no meu ombro. Adoro suas mãos e de como dedilham com tanta facilidade um violão. Adoro.

Me leve agora,meu amor. Antes que a noite acabe e eu tenha que ir. Me faça esquecer do tempo, das pessoas, do mundo, de tudo. Leve-me para o seu mundo, onde não há ninguém para julgar-nos, atrapalhar nossa história criando intrigas que acabem em tragédia.

Confesso mentalmente que nunca deixei de gostar dele, de fato. Uma pequena parte de mim, teimosa, sempre continuou a devotá-lo aquilo que as pessoas costumam de chamar de amor. 

Fecho os olhos e sorrio enquanto ele me abraça. Meus batimentos cardíacos param de tanta felicidade. Que tudo pare, que eu possa quebrar o tempo como vidro e deixar que tudo que vivemos até agora se transforme em um para sempre.

Para sempre...o que fica para sempre não é nada que eu possa tocar,mas sentir.
I don’t know what to think anymore
Yesterday I was decided
To offer you a new beginning
To forget the past
The grief and the sorrow
But after the silence I received
I think I don’t need to explain
Why I gave up
I just want to be left alone
Forget you, live away from you
If you want me, run after me
Fix the damages, the mistakes and
My broken heart
I don’t want anything anymore
I just want to fix what I’m capable of
And keep on living.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Reencontro-parte 1

Nossos olhares se cruzaram no meio daquela multidão. Destino? Não...eu chamo isso de azar.

Azar dos grandes, porque eu estava sozinha, sem o celular na mão ou qualquer outro tipo de pretexto para fingir que não o vi.

Fazer o quê? Tive que dar olá, sorrir e perguntar como a vida estava indo. E não consegui evitar de sentir seu perfume quando ele se aproximou para me cumprimentar.  Droga.

Já estava pronta para dar tchau, ele me chama para tomarmos um café. Me pegou desprevenida, eu não teria como arranjar uma desculpa em três segundos e ir embora. Aceitei.

E não sei o  que me deu, mas resolvi que iria me sentir à vontade perto dele novamente, como se tudo estivesse bem. E tudo estava bem! Porque não estaria? pensei. Sorri com mais confiança e prossegui na conversa.

Quando olhei no relógio vi que já tinha se passado muito tempo e não poderia mais ficar. Tentei dizer que já estava tarde, precisaria ir, mas ele não deixou. Exibia um ar de quem ficaria muito magoado se eu fosse assim, sem mais nem menos.

Não sei quanto tempo se passou, mas percebi que já estava escuro lá fora. Olhei ao meu redor pela primeira vez. Eu estava em uma casa. Comecei a procurar por alguém que pudesse me dizer o que estava havendo, mas tudo que encontrei fora ele na cozinha, fazendo o que me parecia ser espaguete.

Olhei para o que me pareceu ser uma eternidade o reflexo do espelho da sala. Já não éramos a mesma pessoa, mas dentro de mim o sentimento não mudara. E perceber isso foi ao mesmo tempo algo drástico, mas também lento.

Demorei uns minutos para decidir o que iria fazer, até que olhei os retratos que estavam ao lado da televisão e descobri. Ele era livre agora. E eu sempre fora. Ora, porque não?!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Já não sei mais o que pensar
Ontem eu estava decidida
A propor-te um recomeço
Esquecer o passado
As mágoas e tristezas
Mas depois do silêncio que recebi
Acho que não preciso explicar
O porquê da desistência
Só quero ser deixada em paz
Te esquecer, viver longe de você
Se me quiser, que corra atrás
Do prejuízo, dos erros e
Do meu coração partido
Eu já não quero mais nada
Senão consertar aquilo que posso
E continuar vivendo.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O céu está vermelho esta noite. Vermelho como as lágrimas que meu coração derramou outrora. Será que o céu também está chorando?

Posso apostar que ele chora pelas injustiças cometidas no mundo, pelas tristes cenas de destruição, por amores perdidos. Ele chora por cada um de nós, carregando a tristeza de cada um e chorando por todos.
Chora até a água se esgotar e aos poucos as nuvens se dissiparem. Porque até ele sabe que a angústia e o tempo passam e o Sol volta  a nascer.


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Raiva misturada com amor

Eu já nem sei mais o que sinto e como lidar com isso.

Eu quero gritar toda a minha frustração e cuspir na sua cara toda a minha raiva. Ah, então você não sabia que eu também sentia raiva?

Pois sim, eu tenho. E tenho tantos outros lados que você não conheceu. E sinceramente, fico feliz que não tenha conhecido, pois isso faz lembrar-me que você não roubou tudo de mim. Ainda resta um pouco de meu  eu original aqui dentro.

Estou rindo. Um riso de escárnio, sem qualquer humor.

Sabe, eu queria me importar mais. De verdade. Queria poder ser um pouquinho mais submissa e ajoelhar aos teus pés pedindo perdão. Eu deveria e ainda devo chorar? Diga-me. Você quer me ver em desespero?

Eu sei que está sendo muito mais difícil para você do que pra mim. Você só está enganando a si mesmo em dizer que não me quer mais. E eu realmente espero que o arrependimento lhe corroa as entranhas, pois você    podia ter-me nas mãos. Você quase conseguiu isso. Se esforçou tanto, com tanto empenho. Mas no final foi cometendo deslizes, coisas que pareciam mínimas e que eram-me gigantescas.

Idiota. É isso que você é. Tenho vontade de perfurar sua pele com minhas unhas e ver-te sangrar sem dó. Eu sentiria pena, mas ao mesmo tempo satisfação. E eu odeio isso. Porque meu amor e ódio misturam-se de forma tão densa que não consigo arranjar um modo de separá-los.

Mas eu sei que terei forças para me levantar e continuar meu caminho. Você querendo ou não. O mundo conspirando contra ou não. E serei tudo aquilo você sempre quis, porém com uma diferença. Eu não serei mais sua, e devo dizer que gostarei de certificar que você está ciente disso.

Eu posso ter cometido muitos erros, tantos que não posso contar. Contanto, todos nós mudamos. Que as mudanças e os ventos, a partir de agora, comecem a ir para o destino certo.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Não vai adiantar nada ficar chorando pelos cantos, lamentando pelos erros cometidos e escrever sobre o arrependimentos e tristeza. Se não foi para ser feliz, ter dado certo, é bom que tenha acabado. História encerrada. Portanto...página virada!

Percebi que nunca ia para frente porque eu estava sempre olhando para trás. Revivendo cenas, recordando os detalhes...isso não remete nada ao meu futuro, mas somente ao passado. E o meu passado está morto.

Por isso decidi enterrá-lo de vez. O funeral acabou. Vamos abrir as cortinas e deixar o sol entrar.

It's time to move on!!!

Já pensou na série de coisas boas que está perdendo agora por ter ficado somente no passado?

Viva. Respire fundo e se permita sorrir e começar novamente.

Garanto, vale muito a pena.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Que culpa eu tenho se acabei por me acostumar com tua presença?

E agora que você não está mais aqui, cada segundo do meu dia fica vazio. Procuro outros meios de preencher meus pensamentos, mas tudo que encontro é um detalhe irritante que é tão você. Tão você.

Eu me importo com você. Você está feliz agora?

Diga-me que está feliz, diga-me que está bem, para eu poder sentir alívio e tentar arranjar um motivo para meu coração te esquecer. Porque saudade e abstinência se confundem e eu já não sei mais o que fazer. Você é meu vício. É tudo.

Estou perdendo a noção de espaço, mas não perco as esperanças. Porque?

Oh, por favor, me faça parar por aqui...tenho medo de não aguentar mais um segundo sequer.