quinta-feira, 21 de novembro de 2013

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

De repente me deu aquela vontade cretina de abraçá-lo e depois dizer que sinto falta. Sinto falta de exatamente tudo. O sorriso maroto combinado com um olhar que faz meu dia valer a pena. E o perfume que tem o poder de me fazer perder o rumo. Ora, e quem precisa de uma direção?!

Condeno-me um milhão de vezes por sentir essa saudade invadir minhas veias e escrevo isto a fim de não pegar o telefone e ligar pra ele. Só para ouvi-lo atender.

Ao mesmo tempo que lembro com certa ternura os dias passados, não desejo voltar neles. Pois sei que eles podiam ser melhores. Aqueles foram meras amostras grátis do verdadeiro gosto que se tem.

Pois bem, estou indo me sentar na cabeceira de minha mesa, à espera do prato principal. MEU prato principal.

E pode ter certeza que apreciarei cada mordida. Como se fossem as últimas, porém serão somente as primeiras.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Os cabelos batendo ao vento
A paisagem infinita
E o desejo selvagem
De rir, chorar, viver intensamente
Um sonho, uma realidade
Nossas vozes
E o brilho no olhar
São como oxigênio
Alimentam o fogo, a incrível
Roda viva, os segundos
Apenas diga sim
Peque na minha mão
E vamos seguir por essa estrada
Dirigindo até o amanhecer
Pois isso é o que nos mantém vivos
E não importa se
Nos chamarem de
Loucos, insanos, freaks
Eu quero uma aventura
Onde seja apenas
Você, eu e o céu negro
Sobre nossos olhos e sob nossos pés
Eu quero viver a loucura
Porque ela está em mim
E porque ninguém mais pode prová-la
Venha sentir o vento que chega do mar
Nossa felicidade é o canto da sereia
Não há nada a perder
Nada há ganhar
Há apenas o mundo a nossa frente
Pronto para ser explorado
E eu acredito que um dia
Nós realmente possamos
Ser suficientemente loucos
Para sermos livres.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ride.

"I was in the winter of my life and the men I met along the road were my only summer. At night I feel asleep with visions of myself dancing and laughing and crying with them. Three years down the line of being on an endless world tour and my memories of them were the only things that sustained me,and my only real happy times.

I was a singer,not a very popular one,but I once had dreams of becoming a beautiful poet, but upon an unfortunate series of events,saw those dreams dashed and divided like a million stars in the night sky that I wished on over and over again sparkling and broken. But I didn't really mind because I knew that it takes getting everything you ever wanted and the losing it to know what true freedom is.

When people I used to know  found out what I had been doing,how I had been living,they asked me why.But there's no use in talking to people who have a home.They have no idea what it's like to seek safety in other people for home to be wherever you lie your head.

I was always an unusual girl,my mother told me I had a chameleon soul.No moral compass poiting due north,no fixed personality.Just an inner indecisiveness that was a wide and as wavering as the ocean.And if I said that I didn't plan for it to turn out this way,I'd be lying,because I was born to be other woman.I belonged to no one-who belonged to everyone,who had nothing-who wanted everything with a fire for every experience and an obsession for freedom that terrified me to the point that I couldn't even talk about and I pushed me to a nomadic point of madness that both dazzled and dizzied me.

Every night I used to pray that I'd find my people-and I finally did-on the open road. We had nothing to lose,nothing to gain,nothing we desired anymore,except to make our lives into a work of art.

Live fast.Die young.Be wild.And have fun.

I believe in the person I want to become.

I believe in the freedom of the open road. And my motto is the same as ever.

I believe in the kindness of strangers.And when I'm at war with myself I ride.I just ride.

Who are you?

Are you in touch with all of your darkest fantasies? Have you created a life for yourself where you can experience them?

I have. I am fucking crazy...but I am free."

domingo, 10 de novembro de 2013

É verão fora da minha janela,mas dentro de mim uma boa camada de neve cobre tudo. Eu lembro de uma garota que abraçou um homem que disse a ela para voar como uma águia.

Foi um tempo bom...O rock movia nossas almas e o amor as acendia como vagalumes perdidos na noite. Cigarros misturados com menta,o gosto de contentamento no céu da boca.


Às vezes me pergunto se aquele foi o começo ou o final. Deparo-me com alguns cacos desgastados pelo tempo. Somos tão pequenos...mas meu coração batia fortemente no peito. Não era esperança. Era o acreditar em poder realmente viver.


Hoje eu não me pergunto o porquê de não ter havido o ''poder'' daquele tempo,porém pergunto-me sobre o agora,esse tempo que escrevo e bebo as palavras como se elas pudessem explicar,preencher e curar esse vazio.


Memórias são uma boa fonte para esquecer o presente. Condeno-me um milhão de vezes enquanto puxo as minhas para a superfície. Chego a pensar que...


E questiono o mundo acerca das ironias que ele carrega. É,a vida é uma grande sátira misturada com um drama europeu e uma tragédia grega.


Devemos chorar? Nos desesperar?


Vamos viver. Vamos voar.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sabe, há tantas palavras guardadas dentro de meus olhos. Confesso que que algumas foram sufocadas, outras rebelaram-se e me fizeram desencadear fantasmas e monstros que estavam presos e escondidos.

Para mim, elas não são meros rabiscos que muitas vezes carregam significados nulos. Tem cor, cheiro e forma. Me remetem a tantas coisas ao mesmo tempo. Lembranças. Desejos. Momentos vividos somente no meu próprio mundo.

Cada palavra desse texto tem um gosto de vinho de vinho amanhecido. Elas estão ao meu redor, como garrafas, porém encontram-se vazias. As bebi e esgotei ao tentar escrever e decodificar meus sentimentos.

Mas vou continuar bebendo. Beberei até cair. Hoje. Amanhã. Sempre.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

De volta às notas e acordes

Ontem, quando acabei de dedilhar as últimas notas e esperei que os sons desaparecessem calmamente, eu senti o leve aroma de mudança no ar.

Pare de mim estava renascendo ali, eu finalmente consegui reencontrá-lo.

É tão bom voltar a fazer coisas que me davam prazer. A música flui entre minhas veias e haverá ainda o dia que tocarei com tanta dignidade quando tum pianista de verdade.

As notas dizem exatamente o que ando sentindo e sinto-me completa com elas e meus rabiscos desajeitados (haverá um texto sobre eles ainda :] ). É  simplicidade e riqueza dos sons. Preste atenção em como eles tem um algo a mais.

E a ironia me acompanha até neste momento. A maior anticlassicista e vanguardista das aprendizes de piano quer ansiosamente uma peça de Beethoven para submeter-se á rigorosidade e dedicação das partituras.

Quem iria acreditar?


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Olho por alguns momentos dentro daquelas retinas tão conhecidas e vejo algo diferente.

São como passos lentos e silenciosos em um corredor vazio e com o chão encoberto com uma grossa camada de pó. Eu não ouvi isto se aproximando e olhando isso bem de perto chego a assustar-me.

Eu sempre vira uma espécie de fera escondida dentro dos olhos dela e embora esta às vezes rugisse, eu nunca poderia imaginar que um dia iria se soltar.

E quando a porta foi levemente aberta, ela simplesmente arrombou o resto. Destruiu com as patas cada grade que a prendia, e mostrou os dentes como gesto de vitória.

Ela está faminta como nunca esteve antes. Quer reivindicar cada segundo de liberdade que lhe fora contido e cada parte que fizeram-na assistir morrer.

A fera corre desesperadamente por entre as veias, envenenando tudo que encontra pela frente, corrompendo e distorcendo incansavelmente.

E vendo-a ali, encolhida, percebo que ela já não tem mais controle sobre si mesma.

Tarde demais.