quinta-feira, 11 de julho de 2013

Raiva misturada com amor

Eu já nem sei mais o que sinto e como lidar com isso.

Eu quero gritar toda a minha frustração e cuspir na sua cara toda a minha raiva. Ah, então você não sabia que eu também sentia raiva?

Pois sim, eu tenho. E tenho tantos outros lados que você não conheceu. E sinceramente, fico feliz que não tenha conhecido, pois isso faz lembrar-me que você não roubou tudo de mim. Ainda resta um pouco de meu  eu original aqui dentro.

Estou rindo. Um riso de escárnio, sem qualquer humor.

Sabe, eu queria me importar mais. De verdade. Queria poder ser um pouquinho mais submissa e ajoelhar aos teus pés pedindo perdão. Eu deveria e ainda devo chorar? Diga-me. Você quer me ver em desespero?

Eu sei que está sendo muito mais difícil para você do que pra mim. Você só está enganando a si mesmo em dizer que não me quer mais. E eu realmente espero que o arrependimento lhe corroa as entranhas, pois você    podia ter-me nas mãos. Você quase conseguiu isso. Se esforçou tanto, com tanto empenho. Mas no final foi cometendo deslizes, coisas que pareciam mínimas e que eram-me gigantescas.

Idiota. É isso que você é. Tenho vontade de perfurar sua pele com minhas unhas e ver-te sangrar sem dó. Eu sentiria pena, mas ao mesmo tempo satisfação. E eu odeio isso. Porque meu amor e ódio misturam-se de forma tão densa que não consigo arranjar um modo de separá-los.

Mas eu sei que terei forças para me levantar e continuar meu caminho. Você querendo ou não. O mundo conspirando contra ou não. E serei tudo aquilo você sempre quis, porém com uma diferença. Eu não serei mais sua, e devo dizer que gostarei de certificar que você está ciente disso.

Eu posso ter cometido muitos erros, tantos que não posso contar. Contanto, todos nós mudamos. Que as mudanças e os ventos, a partir de agora, comecem a ir para o destino certo.

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