Assim como o passar das estações, eu finalmente sinto que cheguei na minha primavera e pude florescer. Não sei explicar como ou exatamente quando, apenas constatei isso minutos atrás, enquanto ouvia música, falava sozinha e guardava minhas roupas no armário.

Engraçado, né? Certas respostas às vezes vêm de forma tão inesperada, como se estivesse o tempo todo na ponta da língua, prontas para saírem.

Acho que todo o processo de digerir as coisas que aconteceram esse ano, todos os perrengues, alegrias e momentos inesquecíveis.  Não foi fácil, eu chorei pra caralho e achei pensei em desistir milhares de vezes, mas eu sobrevivi e acordei cada dia um pouquinho mais forte e agora que estamos em dezembro, sinto que um ciclo se fecha para um novo se abrir.

Planos?

Ah, são muitos...alguns já estão sendo preparados, outros eu deixo que a o tempo decida sobre, mas digo que o principal será a felicidade.

Assim como um recém-nascido, parece que eu abri os olhos pela primeira vez e descobri um novo mundo a ser descoberto.

E assim como um guerreiro, eu peguei minha espada e fui pra batalha contra meus medos, inseguranças e demônios, e irei vencê-los um a um.

Vem, toma um vinho comigo qualquer dia desses, fala da sua vida e vamos rir de algumas histórias engraçadas.

Deixa eu te contar sobre Freud e sobre os novos textos que ando escrevendo e sobre essa nova fase que está sob meus pés, onde todas as mulheres que habitam em mim festejam e sorriem com esse clima lindo de renascimento, de amor-próprio, de primavera.