quarta-feira, 10 de abril de 2013

Olhei para o céu num fim de tarde. As nuvens formavam desenhos bizarros e os raios solares mesclavam-se com o céu anil, como se brincasse de aquarela.

Senti um profunda falta de companhia. Alguém com quem eu pudesse comentar sobre a paisagem,ou apenas compartilhar algum pensamento louco que me viesse de última hora.

Nesse transe todo eu me lembrava especificamente de uma pessoa que se encaixaria perfeitamente naquele momento. Sorri imaginando seus olhos admirando a vista lá embaixo, as casinhas parecendo pequenos pontinhos coloridos.

De repente me senti despida de minhas barreiras e gritos silenciosos. Havia tantos sons agradáceis ali, havia vida. E havia muito dele, pois seu sobrenome era definido pela felicidade de viver e em cada coisinha que eu olhava, por mínima que fosse, eu acabava descobrindo-o escondido ali.

Aquele era o nosso lugar, eu conclui. Eu não estava mais sozinha. Uma brisa soprou antes do sol se por completamente e senti através de seu frescor uma apaixonado beijo, como se me desejasse boa noite e bons sonhos.

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