sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Penso tantas coisas e não falo nem um terço delas. Minha mente barulhenta tira-me a paz das noites de sono.  Porque?

Não arrependo-me do que fiz, porém gostaria de ter calado menos. Deveria ter deixado que meu grito enchesse por completo a garganta e que deste modo a dor pudesse passar. Mas não passa. Continua dentro de meu peito, envolto por um invólucro de raiva.

Tenho vontade de machucá-lo. Sem dó. Sem piedade. Ver seu sangue nos meus dedos. Quero deixar marcas profundas das minhas unhas no seu ego, chamá-lo de fraco, derrotado e depois cuspir minha repulsa sobre ele.

Quero enfeitiçar seus sentidos a ponto de transformá-los em meus escravos e poder usá-los a meu bel-prazer. Serei o seu maior pesadelo, porém você desejará sonhar comigo todas as noites. Pois saiba que tu nunca irá sair daqui ileso. Eu não deixarei.

Alfinetarei cada parte de sua mente, plantando uma dúvida e descarregando um ódio. Criarei um mundo só para ti, meu bem, e colocarei a sua sanidade lá dentro. Ver-te perdido talvez dará um bom passatempo.

Você irá rastejar sob meus pés, pedindo perdão, mas talvez agora seja um pouco tarde demais. Talvez agora eu não queira mais você. Ou aqueles sonhos. Eu repudio qualquer tentativa sua.

Pois a melhor forma de explicar-te o que eu senti é fazendo você sentir o mesmo. Faço questão de fazê-lo provar o próprio veneno.

Veja, não é bom?!

Nenhum comentário:

Postar um comentário