quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Eu não quero explicar. Não quero decodificar tudo que está aqui dentro. Estou guardando as minhas forças para gritar enquanto desenjaulo os meus ódios e libertar-me das correntes em que normalmente nos prendem com o passar do tempo.
Ninguém irá me deter, me domar, me fazer parar. Estou arrancando meu coração e colocando-o na gasolina, para que se queime por completo. E que os ventos levem as cinzas que insistirem em ficar.
Irei botar fogo em cada pedacinho de paixão que houver e depois congelar as partes que restarem. Estou abrindo as cortinas agora, comprem suas entradas. Espetáculo inédito e único. Não percam!
Pensarão que eu me rendi, que estou derramando um rio de lágrimas, mas não, exibo um sorriso amargurado e um olhar que a tristeza está misturada com a raiva e certa dose de loucura.
Sim...bem capaz que agora eu consiga cuspir ácido sulfúrico e rir desvairadamente. Ora,porque não rir da própria desgraça? Porque não quebrar de vez teus sonhos e ilusões ao invés de deixá-los na parede, como se fossem belos retratos. Perdoe-me, mas não deixarei nada á vista, principalmente aquilo que eu não posso ter.
It's my turn, it's my turn...uma voz sussurra na minha cabeça. Posso sentir que está se aproximando. Logo mais partirei. Não haverá adeus, pois o último ato ainda não está escrito, portanto, as cortinas permanecerão abertas.
Vocês estão se divertindo???

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