sábado, 19 de julho de 2014

E de repente eu me desviro do avesso e descubro uma nova -ao mesmo tempo velha- identidade minha.

Talvez a melhor palavra para descrever a reação seja surpresa. Não pensei que um dia o olhar perderia a força e a voz voltaria para o âmago da garganta. Não pensei que sentiria-me envergonhada de tudo e olharia para o chão, à procura de forças e equilíbrio. Eu nunca pensei que teria de aceitar a tempestade da forma mais passível e desprovida.

Não me perguntes a razão...são tantas. São acontecimentos diários e emaranhados de diversos sentimentos.  Angústia e medo misturados como aqueles pesadelos que a gente acaba tendo e de repente acorda sem ar. Ou eu simplesmente tenho que aprender algumas lições, nunca se sabe.

Não quero estender nas explicações, elas não resolvem muita coisa. 

Nada nesse momento resolve muita coisa.


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