sábado, 15 de junho de 2013

Deitada na cama, tentando encontrar um modo de dormir, acabo recordando.

Seus olhos. Seu cheiro. Seu jeito de me olhar. Seu sorriso. E certas coisas que foram ditas.

Pensei que tivesse esquecido, mas está guardado em algum lugar da minha mente que não sei nomear. É como olhar uma foto bem antiga, você só vê as formas, mas não os detalhes . E isso é decepcionante, pois quanto mais perto eu chego a ponto de lembrar completamente, mais me esqueço.

Talvez não seja tão ruim...é bom esquecer. Menos dor. Mais vazio.

Por onde você anda? Me conte sobre sua vida. Você é feliz?

Se pudesse te reencontrar um dia, gostaria de fazer-lhe essas perguntas com um interesse tão intenso que qualquer um pudesse achar verdade.

Eu já não sei o que aconteceu antes. E não recordar meus motivos. Quem se importa? Ninguém.


Não há espaço para conversas, nostalgias e cafés. Hoje, eu já não sei quem você é. Passar reto por uma alameda movimentada seria normal.

Mas o que não é normal é a falta daquilo que você representava para mim. O fato de fazer meu dia feliz. Simples assim. E ninguém mais consegue fazer.

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